Porque EU tenho sonhos!
Porque EU quero ter uma casa!
Porque EU quero ir ao cinema com os meus amigos, quero viajar e conhecer!
Porque EU quero sair de casa para uma atividade, um trabalho!
Porque EU quero ser respeitado na minha individualidade!
Porque EU quero ter relacionamentos afetivos!
O I DID MATCH nasce da forte convicção de que a Pessoa Maior com DID e/ ou Neurodivergente (18+), tem direito a uma vida independente, autónoma e feliz, num profundo respeito pela sua integridade e individualidade.
O desejo de cuidar e proteger, numa intenção de amor absoluto colide, muitas vezes, com a autodeterminação.
Quase sempre dependente de alguém, a Pessoa Maior com DID e/ ou Neurodivergente (18+), acaba por ter um acesso reduzido a oportunidades de relação, interação, partilha e capacitação.
O I DID MATCH pretende devolver à Pessoa Maior com DID e/ ou Neurodivergente (18+) o direito a uma vida plena e autêntica, de forma segura, contentora e feliz.
No I DID MATCH, apoiamos a Pessoa Maior com DID e/ ou Neurodivergente (18+) e a sua família, através co-criação de um Projeto de Vida, consciente, dinâmico e em constante mudança. Para tal disponibilizamos dois programas de CAPACITAÇÃO que, apesar de complementares, podem ser dinamizados em separado.
É um programa de capacitação individual, centrado na Pessoa e sua família, que abrange os aspetos mais relevantes da vida quotidiana, promovendo a independência, a inclusão e a qualidade de vida da Pessoa Maior com DID e/ ou Neurodivergente (18+).
O Programa I MATCH orienta e suporte os participantes a desenvolverem relacionamentos saudáveis, expressarem as suas necessidades emocionais e a estabelecerem limites claros, para construírem conexões afetivas significativas.
Fazemos uma sessão inicial com a Pessoa Adulta com DID e sua família, para aferir se o Programa faz match entre aquilo que é procurado e o que o I DID IT tem para oferecer.
Realizamos uma avaliação individual do perfil de competências da Pessoa Adulta que tem como objetivo perceber qual o melhor match para o seu perfil de competências.
Esta fase tem como propósito entender as necessidades específicas, desafios e metas relacionadas à vida independente para que o match funcione na perfeição para a Pessoa Adulta com DID.
Sob orientação e suporte dos facilitadores para que este match seja vivido na total plenitude pela pessoa Adulta com DID e sua família.
com perfil de competências, nas diferentes áreas da vida, elegíveis para a construção de Programas de Capacitação e Apoio à Vida Independente e Socio Afetiva.
de pessoas adultas com DID, que assumem o compromisso, de em conjunto trabalharem na construção de uma vida mais autónoma e independente.
que querem alargar o seu conhecimento e campo de ação, para proporcionar à Pessoa Adulta com DID, a vivência de uma vida plena e autêntica
Sou Ana Rodrigues, nascida em novembro de 1967 na Maternidade de Oeiras e crescida em Linda-a-Pastora. Desde cedo, assumi o papel de cuidadora, tornando-me mãe em outubro de 1998 e psicóloga em janeiro de 2000, formada pelo I.S.P.A. em Lisboa.
Entre 2000 e 2002, trabalhei como formadora na Área Comportamental para Associações Empresariais e empresas privadas em Lisboa e Porto. Durante este período, avaliei e acompanhei crianças em dois colégios privados em Sintra, sob a supervisão da Dra. Dilete Azevedo e Silva. O meu estágio académico e a tese “Comunicação no Autismo e na Psicose” definiram o início da minha carreira na Psicologia Clínica e da Saúde.
De 2002 a 2020, trabalhei no Centro de Educação para o Cidadão com Deficiência (CECD de Mira Sintra), onde desenvolvi competências em Intervenção Precoce, Inclusão e Atividades Ocupacionais. A minha experiência abrange o conhecimento das necessidades de pessoas com Dificuldades Intelectuais e do Desenvolvimento e dos seus cuidadores, bem como a avaliação de perfis funcionais e a articulação para projetos de vida inclusivos.
Desde 2002, integro o corpo clínico da Clínica Jovem, coordenando a Consulta de Psicologia Clínica desde 2008. Paralelamente, mantenho prática clínica em consultório privado em Lisboa desde 2004. Em outubro de 2020, tornei-me Facilitadora de Parentalidade Consciente, continuando a minha dedicação ao bem-estar das famílias.
Psicóloga Clínica
Sou Mulher, Mãe e Filha; Sonhadora e Realista. Com uma paixão inabalável pela educação e reabilitação, licenciei-me em Educação Especial e Reabilitação pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa.
A minha formação é complementada por uma Pós-Graduação em Intervenção Neuropsicológica: Avaliação e Reabilitação e um Curso de Especialização em Intervenção Sistémica e Terapia Familiar pelo Instituto Português de Psicologia. Desde 2021, integro a equipa de facilitadores do GP3S – Gestão de Parentalidade para Pais Separados. Além disso, concluí o Curso de Liderança Eficaz na NOVA SBE.
Com 23 anos de experiência na área social, dediquei-me especialmente ao trabalho com Pessoas com DID, suas famílias e comunidades. Entre novembro de 2020 e julho de 2023, tive a honra de servir como Diretora Executiva de um Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão, onde vivenciei de perto as necessidades das famílias, cuidadores e pessoas apoiadas.
A minha paixão pelo trabalho com pessoas é um propósito de vida. Sou comprometida em criar ligações significativas com famílias e cuidadores, através de formas inovadoras e criativas de fazer mais e melhor. As minhas responsabilidades acrescidas dos últimos anos reforçaram a consciência de que há muito a ser feito, especialmente para apoiar Pessoas Adultas com DID e suas famílias.
Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação/ Psicomotricista
O I DID MATCH é a concretização de um sonho que cresceu ao longo dos anos, aguardando o momento certo para se manifestar. É a materialização do nosso compromisso em promover a inclusão e a qualidade de vida para todos.
O nosso caminho, a TUA vida.
Let's Do It!
Pelo TEU direito a uma vida plena.
No I DID MATCH tomamos como referência a definição de D.I.D. – Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental apresentada pela AAIDD – American Association on Intellectual and Developmental Disabilities, por sentirmos que a mesma, ao reconhecer a coexistência de déficits nas áreas da competência social, prática e conceptual, reequilibra a área cognitiva com a social e instrumental, olhando a Pessoa como um Todo e evidenciando o potencial de capacitação na interação com o contexto, contrariando a anterior tendência em se “rotular e estigmatizar”, classificando-se as Pessoas em vários graus de deficiência mental: leve, moderado, severo e profundo.
No I DID MATCH tomamos, também, como referência, a ideia proposta pela socióloga australiana, Judy Singer (1998) de que a neurodiversidade celebra a variedade e diversidade dos funcionamentos neurológicos entre as Pessoas, que apresentam um funcionamento neurocognitivo atípico, respondendo de modo distinto ao esperado para determinada situação.